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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Aprofundando as conversas sobre economia

Como eu havia prometido, segua uma lista de cinco vídeos do professor João Sayad, da USP, de uma introdução de um curso, de uma disciplina sobre moeda e o sistema bancário. As aulas sobre a evolução dos paradigmas do pensamento econômico que tivemos, saindo dos liberais clássicos até John Keynes foram ótimas e gostei da disposição de vocês de se aprofundarem no tema, pensando também o perfil do liberalismo contemporâneo, da social democracia e dos limites de ação política para esquerda, seu distanciamento da ortodoxia marxista. Espero que ajude a compreender um pouco mais sobre o universo da economia, dos bancos centrais e da formação das moedas. 
Abraços
Prof. André




domingo, 15 de setembro de 2013

O Encouraçado Potemkin

Para todos que se interessaram em conhecer o filme após as aulas de Revolução Russa, ai vai o link:
http://www.youtube.com/watch?v=3i9FkLOac9s
A trilha sonora é maravilhosa. Divirtam-se.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Pensando sobre tudo o que ocorre


                Estamos vendo verdadeiras aulas de história. Nunca aprendi tanto como funciona o mecanismo político que permite ascensão de extremas direitas como vi hoje. Foi uma aula de ascensão totalitária. Vi cartazes dizendo coisas como "prisão rural aos criminosos para que trabalhem para nós, e não nós para eles". Tal tipo de argumentação foi exatamente a mesma utilizada por Hitler na Alemanha conta ciganos, eslavos e manifestantes políticos mais pobres.

                Eu entendo e apoio a reivindicação das pessoas de não permitirem que os partidos políticos se apropriem de suas pautas, por que de fato, os partidos políticos foram ineficientes na hora de resolver os problemas que confiamos a eles. E são todos os partidos. Mas, ao invés de pensarmos em propor a não participação dos partidos, está sim, mais do que na hora, dos partidos virem aos protestos e ouvirem o que nós reivindicamos. Se eles não conseguem mais nos representar, há duas razões:

 1) eles se afastaram de nós e se aproximaram apenas daqueles que usaram o poder político para ampliarem seus patrimônios privados (justamente esta corja podre da Elite econômica do país);

2) Nós, na descrença da capacidade destes partidos de nos representarem, abandonamos o interesse em participar dos mesmos, deixando-os nas mãos daqueles que buscam usar o Estado para se apropriar do fruto dos nossos trabalhos, nossos impostos.


Enfim, convidemos os partidos para nos ouvirem. Exijamos que eles mudem suas anacrônicas diretrizes. E não permitamos que tais partidos para se defenderem, fiquem acusando seus rivais políticos, por que afinal de contas, todos falharam. Exijamos que eles se modifiquem e participemos democraticamente daqueles que melhor representam nossos ideais e reivindicações.


 

domingo, 16 de junho de 2013

Sobre idiotices e idiotas

                Este texto é para você, que é idiota e acredita que não o é. Ao final dele, você pode descobrir se é um idiota ou não.
                Em meio a tantas manifestações que ocorrem neste país, sobre legalização ou não de entorpecentes, questões de gênero, questões agrárias, questões de sexualidade, religiosidade, enfim, há sempre aqueles que do alto de sua soberba e arrogância, arrotam frases como:
Aposto que é coisa do PT
É coisa de tucano
MST é ligado ao terrorismo comunista
Médico cubano quer vir fazer revolução socialista
Estes falcatruas do DEM
                Talvez, você que domina os conhecimentos do mundo da política ainda não percebeu que pessoas simples se expressam a partir de experiências em comum. Elas não precisam de intelectuais políticos de vanguarda para sentirem a inflação, para sentirem o descaso do serviço público, para sentirem o quanto o Poder Público advoga a favor do poder econômico que banca as campanhas políticas.
                No topo de sua arrogância intelectual, você esquece que também é humano. Você se esquece de se colocar no lugar do outro. Você paga sua UNIMED, sua AMIL para não ter que conviver com o pobre que você considera menor, pior que você. Você, classe média, paga escola para seu filho para acreditar que ele está longe do favelado que vende droga na porta da escola pública e acredita que todos seus problemas estarão resolvidos assim. Perceba uma coisa: sua intranquilidade momentânea advém do fato de que percebeu que sua segurança é fictícia e estás também ameaçado, tanto quanto aquele menos favorecido que você, seus pais, seus avós, já foram um dia.
                Perceba o quão ridículo é você afirmando que tais movimentos sociais perdem a legitimidade quando surgem em meio a eles pessoas ligadas a agremiações sindicais e partidos políticos. Por acaso, associar-se tira a legitimidade da dor que uma pessoa simples sente quando não vê o poder público agindo para garantir um mínimo de qualidade de vida para ela? Por acaso, apenas a elite dirigente pode formar associações, federações de comércio e indústria? Por acaso, a cidadania é restrita apenas a estes indivíduos?

                Ainda que eu parta do princípio que você, inimigo das manifestações sindicais, ideológicas, partidárias e afins, esteja correto – e não, VOCÊ NÃO ESTÁ, há em meio ao que ocorre hoje nas cidades brasileiras uma vontade do povo de sentir-se ativo na história. Fala-se de que a copa, o progresso econômico é para todos, mas nós, que somos a maior parte deste todo chamado povo brasileiro, não estamos vendo isso nitidamente na nossa qualidade de vida. E eu não preciso estar pintado de vermelho ou azul com amarelo, não preciso ser tucano, democrata, petista, verde ou socialista, para perceber que cada reivindicação social vem de uma dor que clama por cura. E se você leu o texto até aqui e acha que seu autor tem posição político partidária, sim, você está correto. Eu tenho. Se você acha que é neutro é por isso é melhor, você acabou de descobrir se é ou não aquilo que eu coloquei como questão no início do texto. Passar bem.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Curiosa entrevista

"devemos aproveitar este momento e não se prender ao passado"
Curioso pensar que se quiser podemos pesquisar para lembrar, para depois, se quisermos, perdoar e esquecer. Lembrar e perdoar. Nunca vi isso como um possível sentido da história. Há de se levar em conta o aspecto ideológico do veículo de comunicação que divulga tal entrevista, mas isso não tira o valor legítimo que tem a opinião do entrevistado.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/06/1293767-em-entrevista-inedita-jacob-gorender-diz-ser-contra-punicao-a-torturador-e-lei-da-anistia.shtml

O historiador e militante comunista Jacob Gorender afirmou, em entrevista no ano passado, ser contra a revisão da Lei da Anistia e contra a punição a agentes que praticaram tortura durante a ditadura militar (1964-1985).
"Não deve haver mais punição, já passou, mesmo para os torturadores. Mas [é preciso] expor os fatos com os nomes. Quem foi torturador deve ter o nome exposto", disse Gorender.
Protagonista de uma das trajetórias mais singulares da história recente, o intelectual autodidata, dirigente comunista, preso político e veterano da 2ª Guerra Mundial Jacob Gorender morreu ontem aos 90 anos, em São Paulo.
Apesar de a saúde já debilitada e da aparência frágil, Gorender conversou com a Folhaem sua casa, no bairro da Pompéia, zona oeste de São Paulo. Leia abaixo trechos da entrevista.
Eduardo Knapp/Folhapress
O historiador Jacob Gorender em sua casa, no bairro da Pompéia, em São Paulo; ele morreu nesta terça (11), na capital paulista
O historiador Jacob Gorender em sua casa, no bairro da Pompéia, em São Paulo; ele morreu nesta terça (11), na capital paulista
Folha - Como o sr. vê a criação da Comissão da Verdade pela presidente Dilma?
Jacob Gorender - Acho que essas comissões da verdade estão aparecendo em vários países: Argentina, Chile e Venezuela. Em vários deles, há uma catarse. A sociedade está se purificando ao expor a verdade do que aconteceu, então é isso que deve ser feito. Outras pessoas poderiam participar, mas tudo bem.
O sr. aprova que a comissão verifique apenas crimes perpetrados pelo Estado, como foi dito por alguns dos membros da comissão?
Isso eu acho errado. Sem punição, mas [é preciso] averiguar tudo, todos os nomes. O Pérsio Arida, que polemizou com Ustra [coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, 80,], foi um dos militantes que foi preso por Ustra no DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna) e torturado. E houve uma polêmica que saiu na Folha [em 2011] entre Ustra e Arida.
Eu acho que a averiguação e o esclarecimento desse tipo de coisa são o que importa. Para investigar os fatos, não deve haver limites, tudo deve ser aberto, exposto, lido e publicado, mas sem punições carcerária, judiciais etc.
Como o senhor encara a demanda de diversos grupos, ONGs, familiares e entidades sociais para rever a Lei da Anistia?
Penso que o que importa agora, como historiador, é recuperar a verdade dos fatos. Mas sou contra qualquer punição para qualquer um dos lados.
Não deve haver mais punição, já passou, mesmo para os torturadores. Mas [é preciso] expor os fatos com os nomes. Quem foi torturador deve ter o nome exposto. O que ele fez deve ser apurado, o Ustra e outros que trabalharam nos Dops (Departamento de Ordem Política e Social) e nos DOI-Codi e em todos os lugares que havia perseguição política e torturas etc. Mas não punição, acho que isso já não interessa mais. Não faz sentido prender um senhor de mais de 70 anos por um crime cometido há 30 anos.
Mesmo se forem apenas escrachos, como alguns grupos vêm fazendo?
Não interessa nada de punição, mas expor os fatos. O pior torturador não tem de ser punido agora, mas tem de dar o nome dele e mostrar o que ele fez. O Brasil passa por um período único na sua história política, de liberdade total. O Brasil sempre se caracterizou por possuir uma classe dominante extremamente antidemocrática, ditatorial e com pouquíssima liberdade política. Hoje, isso mudou e possuímos total liberdade, devemos aproveitar este momento e não se prender ao passado. Não faz sentido alterar a Lei da Anistia.
Então o sr. não concorda com a posição de diversos grupos que defendem a revisão da Lei da Anistia?
O fim da Anistia não traria nenhum beneficio para o país e para a democracia brasileira. A anistia deve continuar ampla, geral e irrestrita, mas todos os fatos devem ser apurados e todos os torturadores, guerrilheiros e ações, identificados, arquivados e estudados.
A Argentina alterou sua Lei da Anistia. Como o sr. viu essa mudança?
Na Argentina, foi diferente. A ditadura matou 15 mil pessoas mais ou menos, tanto da resistência como também inocentes, pessoas que circunstancialmente estavam envolvidas nos fatos. Então, isso é crime.
Como o sr. vê as indenizações?
Sou contra as indenizações, ninguém deve ser indenizado. Se sofreu, sofreu, acabou, ninguém me propôs para eu ser indenizado. O Ziraldo obtém uma indenização de R$ 400 mil, outro, de R$ 1 milhão. Então sou contra indenizações, ninguém lutou por isso, eu sou contra. Sou a favor da exposição dos fatos.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Slides - compactados

http://www.4shared.com/rar/aoX2Bq3q/slides_historia.html?
divirtam-se, garotada

Subsídios e estratégias para professores de história 01

     Se nada der errado, esta deve ser a primeira postagem de várias com o mesmo tipo de tema, que é compartilhar estratégias com colegas professores de história para promover estudos de caso e aprofundamento de conteúdos.
     Recentemente estive lecionando diversos temas ligados a História dos Estados Unidos da América no século XIX, nos quais se destacavam aquilo que os manuais didáticos consagram como importante, a saber: 
               a) Colonização do Oeste
               b) Guerra de Secessão
               c) Segregação Racial
               d) Imperialismo Estadunidense.
    Neste post, especificamente, quero apresentar uma estratégia que elaborei para ensinar Guerra de Secessão e a Segregação Racial que, ao que tudo indica, deu ótimos resultados. Levo em consideração que não estou pensando na quantidade de informação que os alunos agregaram, por que isso é extremamente subjetivo. O resultado positivo que destaco foi a concentração deles na fala do professor em sala de aula e sobretudo, o volume de questões que os estudantes de segunda série do ensino médio formularam, bem como a forma com a qual se envolveram com o estudo realizado.
     Resumidamente, a minha fala se focou em apresentar um panorama das diferenças econômicas existentes entre sul e norte e como as políticas pró abolição levaram ao conflito, tal como eu falei, temas consagrados dos manuais didáticos. Ressaltei a continuidade da segregação racial após a abolição e enfatizei que a questão racial ainda é presente dentro de alguns setores da sociedade americana.
     A prática de sala de aula tem algo de fantástico. Em alguns casos a presença de novas questões propostas pelos alunos, que se pautam justamente no fato de que o conhecimento recém adquirido pelo estudante o faz pensar sobre fenômenos sociais contemporâneos, identificar símbolos, descrever contradições, servem muito mais ao professor como avaliação do que necessariamente uma prova sistemática e quantitativa. Um exercício aparentemente lúdico muitas vezes apresenta um resultado mais positivo que avaliações tradicionais. A atividade na sala de aula foi feita sem necessariamente atribuir nota ao aluno e de formas diferentes, envolveu a todos. Tal exercício consistia em assistir dois vídeos, analisar duas letras de músicas e identificar símbolos que pudessem estar, de alguma forma, relacionado com os conteúdos ministrados em sala de aula.
      Exibi um vídeo contendo a música Sweet Home Alabama, da banda Lynyrd Skynyrd, no qual o nome da banda estava grafado tendo como pano de fundo a bandeira dos Estados Confederados do Sul. Tal vídeo apresentava uma tradução do inglês para o português, com diversas falhas na tradução e selecionei ele  justamente para propor uma reflexão para algumas palavras, como por exemplo "kind", que no vídeo era traduzido por família. Propus que pensassem o uso  daquela palavra como "aqueles que são do mesmo tipo que eu, mesma comunidade". 
     Após a condução da análise, apresentei outra canção, com a qual a música Sweet Home Alabama dialogava: Southern Man, do compositor Neil Young, na qual apresentei um pequeno trecho presente em um vídeo do youtube, com a letra traduzida em um site da WEB. Após a comparação entre as duas letras, os alunos puderam perceber que tratava-se de uma questão político-racial que estava como pano de fundo em ambas as canções. Mas o grande "barato" da atividade foi verificar que eles conseguiram compreender que aquilo que as canções apresentavam tinham uma origem lá no século XIX e que estes embates ainda eram presentes. 
      Enfim, como se trata basicamente de um post num blog, não vou me alongar muito no texto. Deixo aqui, o link para ambos os vídeos. Espero que, ao compartilhar esta estratégia, eu compartilhe também algo que possa render um aprendizado mais eficiente deste tema de história.
Abraços
André

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Informações sobre ENEM

Daê garotada, tudo beleza?
Apesar de ser da Revista Veja (e eu tenho sérias objeções à ela), até que o material que eles disponibilizaram para se pensar algumas coisas ligadas ao ENEM é interessante.
http://veja.abril.com.br/tema/enem-e-vestibulares
Verifiquem.
Abraços

quarta-feira, 1 de maio de 2013

A criação de "dossiês" como estratégia para a compreensão de conteúdos e de metodologia de pesquisa.

     Este é um relato curto e objetivo de algumas experiências profissionais que eu desenvolvi e desenvolvo anualmente com segundas séries do médio. Tem como principal objetivo, de início, o compartilhamento de estratégias para melhorar a compreensão dos alunos de temas ligados a Revolução Francesa e Período Napoleônico. Quem sabe, numa formatação diferente, transforme-se em uma artigo científico mais rico em dados. 
     Já faz alguns anos que estimulo meus alunos a produzirem dossiês sobre alguns personagens ativos dentro do processo revolucionário francês e a estruturação é relativamente simples. Entendendo que a história é um exercício constante de reinterpretação do passado, faço para eles a proposta de pesquisarem as ações destes personagens previamente selecionados e a partir de levantamentos biográficos e de informações históricas simples e básicas, solicito que eles criem um argumento que possa acusar ou defender o personagem de culpa ou inocência. Por exemplo: Acusar Maria Antonieta de gastos e uso dos recursos  dos cofres públicos franceses.

     O trabalho divide-se essencialmente nas seguintes partes:

1) Introdução: Apresentar o personagem (no caso, o objeto da pesquisa) e a acusação/defesa  (no caso, a hipótese que está por trás da produção do aluno). 

2) Desenvolvimento: A partir de levantamento de informações biográficas, fontes primárias ou secundárias disponíveis em bibliotecas e internet, os alunos necessariamente devem defender o argumento de acusação/defesa levantado na introdução, obrigatoriamente, devem apresentar as referências, se não no corpo da parte "Desenvolvimento", no final do trabalho.

3) Conclusão: De um a dois parágrafos conclusivos, enfatizando que a documentação disponível para realizar a pesquisa pode comprovar a hipótese apresentada na introdução.

4) Referências bibliográficas.

     Em três anos fazendo tal atividade, venho notando maio empenho dos alunos que se empolgam com a ideia de que a "ideia" deles será mais valorizada que uma cópia. A incidência de plágios vindos da internet é bem pequena e alguns acabam se destacando com uma estrutura de construção de frases e parágrafos, como os que cito agora:

Acusação
"Segundo fontes históricas supõe-se que Maximilliam foram um sujeito frio e calculista, mas seu perfil psicológico veio a mudar depois que iniciou o Período de Terror, onde era comum a guilhotinagem de supostos inimigos da Revolução, que eram abominados por Robespierre"

Ainda sobre Robespierre, outro aluno escreveu:

Defesa
"Propagou ideias revolucionárias querendo sempre visar o melhor para seu povo, mesmo que fosse necessário a morte do próprio rei (Luiz XVI), acusado de traição contra o povo e morto na guilhotina, o que foi brevemente justificado "O terror nada mais é do que a justiça rápida, violenta e inexorável. É portanto, uma expressão da virtude" (Robespierre, 1791)"

     É queixa comum entre os professores o fato de que alunos não manifestam interesse em produzir, preferindo repetir textos através de um exercício de cópia. É verídico que tal fato ocorre em todas as disciplinas da educação fundamental e do ensino médio. Porém, é verídico também que uma orientação mais adequada, uma estratégia bem fundamentada e clara podem tirar dos estudantes leituras de mundo, de passado, muito mais úteis ao seu processo de formação.


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Notícias - vestibulares em SP

http://vestibular.uol.com.br/ultimas-noticias/2013/04/24/fuvest-e-unicamp-divulgam-calendario-do-vestibular-2014.jhtm
A Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular), Unesp (Universidade Estadual Paulista),Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), ITA(Instituto Tecnológico de Aeronáutica), PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica) e PUC-Campinas divulgaram nesta quarta-feira (24) o calendário de seus vestibulares 2014. As instituições se reuniram no dia 17 de abril para criar uma agenda conjunta. Confira as datas: 

sábado, 27 de abril de 2013

Não perca tempo


Quando você pensa nas oitenta questões do ENEM, do Vestibular e no tempo de quatro horas para a resolução das mesmas, resolver uma questão com a certeza de que acertou e em um tempo menor é de fato importante, por que aumenta suas chances de ter um melhor rendimento. Vai lhe permitir, por exemplo, poder fazer uma releitura da prova antes de entregá-la, dedicar-se novamente àquela questão que se mostrou mais difícil e que plantou uma semente de dúvida na sua cabeça.
Então, aqui vai uma dica extremamente útil. Muitas vezes uma alternativa errada de história não precisa ser lida em sua totalidade para você perceber que ela está errada. Isso te poupará tempo, excluirá uma alternativa, aumentará sua chance de acerto. Vamos ao exemplo:
O enunciado da nossa questão imaginária diz respeito ao fim do absolutismo. Sabemos que os regimes absolutistas foram depostos por revoluções capitaneadas pela classe burguesa. Façamos de conta que sua alternativa "A" está afirmando algo como "Na Inglaterra, houve uma aproximação do Rei com a burguesia, no intento de promover um maior fortalecimento do poder régio, centralizando a administração e o comando do exército, para conter as ações das revoltas populares que aconteciam nos grandes centros urbanos e nas zonas rurais, sobretudo em vilarejos da região de Manchester"
Fala sério. Você leu a alternativa até a palavra Manchester? Se sim, acabou de perder tempo para resolver outra questão. Deveria ter parado a leitura na hora da "aproximação do rei com a Burguesia". Se você continuou lendo e não pulou para o quarto parágrafo deste texto, ao terminar este dia de provas, volte para casa e estude mais o fim do absolutismo, por que este assunto você ainda não domina.

A importância de reconhecer o erro.


         
            Antes de mais anda, este pequeno texto não é uma lição de humildade. Ele tem como propósito treinar sua observação para resolver questões de provas, vestibular, Enem, enfim, para todas as provas que estamos nos preparando.
            Algumas questões podem aparecer de uma forma tão difícil que muitas vezes, na primeira impressão nós concluímos que ela se coloca como um desafio intransponível e que fatalmente erraremos. Nesta hora, mantenha sua calma e procure seguir o seguinte "roteiro" para a resolução. Verifique pausadamente o enunciado e busque resgatar na memória aquela aula que você teve e que está associada ao conteúdo presente na questão. É lógico que se você não prestou atenção na aula, terá de fato um problema, mas não estamos contando com esta possibilidade.
            Se a questão trata de um tema que você tem informações bem claras na sua mente, busque olhar nas alternativas aquelas que deixam evidentes um erro absurdo. Procure reconhecer e identificar este erro, por que obviamente, ele vai te fazer lembrar-se de características corretas com relação ao conteúdo exigido. Vejamos um exemplo: Se a questão estiver te pedindo algo relacionado ao conteúdo Ditadura Militar no Brasil, qualquer alternativa que reforce a existência de uma democracia no período, ou de um crescimento da doutrina socialista vai estar errada. Se o assunto for escravidão, obviamente que não encontraremos escravos satisfeitos, direito a voto ou coisa do gênero.
            Ao reconhecer os erros absurdos, você estará reduzindo suas chances de fazer a escolha errada na hora de fazer a resolução da questão. Boa sorte em todas as provas.

Observar anacronismo


            Anacronismo é a falta contra a cronologia. É um erro na interpretação de acontecimentos e contextos, consiste em atribuir a uma época, a um personagem da história, sentimentos, costumes que são de outra época. Falta de alinhamento, consonância com um determinado período de tempo, com uma época. Esta definição, comum em qualquer dicionário, insere para os vestibulandos uma dica extremamente útil para a resolução de questões.
            Ao se depararem com uma categoria de análise, com um termo que possua identificação com um período específico da história, sendo emprestado para explicar uma época ou fenômenos associados a outros momentos históricos, fatalmente encontraremos neste uso do termo, um uso anacrônico. Por exemplo, a palavra "Estado" não se aplica às formas de governo criadas na antiguidade por que "Estado" está associado às idades modernas e contemporâneas. O conceito "indústria" não pode ser utilizado para explicar nada anterior aos séculos XVIII e XIX. Bem como enxergar "luta de classes" na antiguidade é coisa de marxista com formação deficiente.
            Em resumo, quando se estuda história, sempre há diversas possibilidades de interpretação das épocas e dos documentos. Quem pesquisa a história deve tomar cuidado com o uso de categorias de pensamento anacrônicas. Quem vai fazer vestibular deve observar atentamente se as questões que estiverem na frente possuem categorias anacrônicas. Mas vale ressaltar também que é comum que o anacronismo seja um instrumento de análise de como determinado passado foi construído, tal como a questão que caiu no vestibular 2012/2013 que envolvia a apropriação que os ingleses fizeram para si de eventos e características ligadas com a Guerra do Peloponeso. Nós, eventualmente, utilizamos características, conceitos, do passado para entendermos questões atuais. Até ai, tudo bem, normal, o que não se pode fazer é querer cobrar dos homens medievais que fossem menos machistas. Ai estaríamos jogando uma característica nossa e exigindo algo do passado que ele não pode responder. Esta observação é essencial para quem vai fazer provas de segunda fase em história.
                  Bem, é isso ai. Espero que estas informações tenham sido úteis. Um grande abraço.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

UNIOESTE

Unioeste anuncia adesão parcial ao Sisu para processo seletivo

Decisão foi tomada nesta quinta-feira (11), em Cascavel, no Paraná.
Unioeste é a primeira universidade do estado a aderir ao Sisu.

Do G1 PR, em Cascavel
A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), em Cascavel, no oeste do Paraná, decidiu aderir parcialmente ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A decisão foi tomada pelos Membros do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), durante uma reunião extraordinária realizada na tarde desta quinta-feira (11).
segundo a instituição, a partir deste ano, o processo seletivo será dividido em dois formatos, sendo 50% das vagas selecionadas pelo Sisu e 50% das vagas pelo vestibular tradicional. Além disso, o processo será classificatório e a prova de conhecimentos gerais terá maior peso nas notas das questões referentes à área de conhecimento do curso escolhido.
O Sisu é o sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC), no qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para candidatos participantes do Enem.
fonte: globo.com

Vestibular de inverno UFPR

A partir do dia 21 estarão abertas as inscrições para a UFPR-Litoral.
Vale a pena ir atrás disso, pessoal.
 
 

Vestibular - nova lei

Informação relevante para alunos de terceiro ano do médio, de escola pública e/ou bolsistas em escolas privadas

De acordo com a nova lei federal, os alunos com este perfil não terão que pagar as taxas de inscrição para a realização da prova do vestibular. Excelente novidade.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Dossiê - repostagem de 2012

               COMO EU HAVIA PROMETIDO, VAI ABAIXO UMA LISTA DE PERSONALIDADES IMPORTANTES NO CONTEXTO DA REVOLUÇÃO FRANCESA, PARA TODOS AQUELES QUE NA PESQUISA SOLICITADA SE DISPUSERAM A FAZER O DOSSIÊ.

REI LUIZ XVI

RAINHA MARIA ANTONIETA

ROBESPIERRE

JEAN PAUL MARAT

GEORGES JACQUES DANTON

JACQUES HÉRBERT

HONORÉ GABRIEL RIQUETI, CONDE DE MIRABEAU

MARQUÊS DE LA FAYETTE

NAPOLEÃO BONAPARTE

Giuseppe Guilhotin         

Jacques Louis David

Se eu fosse aluno e fosse fazer o dossiê, escolheria Robespierre ou Marat, mas a escolha é de vocês. Em tempo, no link abaixo tem uma postagem deste blog no qual coloquei o link que conduz ao blog do Professor Maurício Oyuama, amigo meu e que andou viajando pela França há dois anos atrás. O link em questão traz um texto muito bacana sobre o Palácio de Versalhes e várias fotos que ele fez por lá.
http://professor-andre-rockstar.blogspot.com/2011/02/o-palacio-de-versalhes.html
Desde já, um grande abraço para todos.

sábado, 2 de março de 2013

Slide de Revolução Francesa

Saudações alunos

Ainda não consegui colocar na minha agenda um tempo para cuidar do blog como eu gostaria, mas vou fazendo o que posso. Atualizei o slide de Rev. Francesa e coloquei elen o 4shared no link:
http://www.4shared.com/office/cMF0OONx/revoluo_francesa.html?

Em tempo, o post do blog do meu amigo Prof. Mauricio, que visitou Versalhes está neste link:

http://devirnomadeviagem.blogspot.com.br/search/label/Versalhes
Vale a pena ver as fotos e o texto.
Em tempo, estou aproveitando para colocar o link do texto da aluna Juliana, que achei bem legal, para vocês todos lerem também.

http://segundoanossj.blogspot.com.br/search/label/Historia

Abraços e até a próxima